Vi Shows

Para quem gosta de ver e ouvir ao vivo – Blog & Podcast

Arquivos da Categoria: Indie

Feist Tour 2012 na América do Sul

Feist 2012

Feist 2012

A cantora Feist, finalmente chega ao continente para Tour com shows em Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), São Paulo e Rio de Janeiro.

Além de sensacional carreira solo, faz parte do combo canadense Broken Social Scene, e em ambos projetos, se vê a força das interpretações e composições dessa geração, que voltou a por o Canadá no mapa dos sons mais legais do planeta.

Em 2011, lançou o incensado Metals, que manteve a fama  da cantora, como artista única e adorada pelos fãs !

Confira abaixo vídeo da minha preferida – How Come You Never Go There, seguida de
uma videografia selecionada.

Tour Feist 2012 – América do Sul

ARGENTINA
18/Out – Buenos Aires – Teatro Opera

CHILE
20/Out – Santiago – Teatro Caupolican

BRASIL
22 e 23/Out – São Paulo – Cine Jóia
24/Out – Rio de Janeiro – Circo Voador

Setlist de Feist em 25/Ago/2012 – Istambul Turquia

– Undiscovered First
– How Come You Never Go There
– Mushaboom
– Graveyard
– My Moon My Man
– So Sorry
– A Commotion
– I Feel It All
– The Limit To Your Love
– The Bad In Each Other
– Get It Wrong, Get It Right
BIS
– When I Was A Young Girl
– Sealion
– Let It Die

Discoteca Obrigatória – The Queen is Dead – The Smiths

20120910-231310.jpg

The Smiths em 1986

Os anos 80 é considerado por muitos como a década perdida por não contar com bandas definitivas como os Beatles, Stones, Zeppelin ou Pink Floyd. Na real, quem pensa assim, ficou surdo e não sacou o quanto os eighties foram ricos e diversos.

Verdadeira encruzilhada na história do rock, a onda sônica oitentista foi da New Wave of British Metal à cena Thrash da Califórnia, da renovação do som black (do pop/funk de Prince ao RAP engajado do Public Enemy) para a World Music terceiro mundista. Quem acompanhou de perto, foi pego mesmo pelo pós-punk inglês e pelo college rock americano, que gerou bandas como Gang of Four, Siouxsie & the Banshees, Husker Du, PIL, Echo and the Bunnymen, Replacements, Joy Division, New Order, The Cure, New Model Army, Pixies, todas com sons que deram a face mais original ao movimento e geraram uma cena que atingiu o mainstrean com U2, REM, Depeche Mode, Simple Minds e outros.

No meio disso tudo, ainda havia o The Smiths. A banda vinha, single após single, mostrando originalidade, lirismo e uma estética própria, definida pelo caráter ímpar do cantor e letrista, o sempre mordaz Morrissey e seu melhor parceiro musical, Johnny Marr, guitarrista de passagens tão criativas e desafiadoras em The Queen is Dead, que deixou hordas de guitarristas curiosos, em busca dos inovadores timbres, efeitos, acordes e afinações.

Com o disco, a banda conquistou o mundo, mas implodiu já no álbum seguinte, Strangeways Here We Come. Quando os moleques de Manchester surtaram à beira do sucesso mainstrean e optaram pela integridade. Com isso, garantiram não só o legado das canções, mas principalmente uma aura mítica que se retroalimenta a cada geração.

Por isso mesmo, The Queen is Dead é para se ouvir de ponta a ponta, compre ou baixe, tanto faz, só não deixe de curtir ao máximo.

Logo na primeira e homônima faixa, eles já mostram como são filhos diretos do punk rock. Marr toca raivosamente e a cozinha faz seu melhor trabalho em estúdio, com Rourke e Joyce mostrando muita pegada. O  baixo e a batera criam o clima para o bardo de Manchester  mostrar em lindos versos a decadência e o anacronismo gigantesco da monarquia.

Genial, um clássico instantâneo.

E para quem queria um som para cantar junto, com levada e melodia, Frankly Mr.Shankly era o som certo, aquilo que se esperava dos Smiths, mas o melhor ainda estava por vir. Para o desavisado, I Know it’s Over pode parecer uma simples balada, mas ali encontramos a doce ironia de Morrissey, em seguida, Never Had no One Ever deixa o clima pronto para fechar o lado A, com a batida perfeita de Cemetery Gates, que cita poetas e escritores mortos… “Keats and Yeates are on your side, while Wilde is on mine…”, o próprio cantor eterniza a comparação com Oscar Wilde, mais uma de suas grandes sacadas.

Lado B, e putz … a coisa ficou séria, quer um mega hit, vamos então com dois, e aproveitar a ocasião para se auto  imolar em público na pesadona Bigmouth Strikes Again em que o bocarra é o próprio cantor. Na seqüência, com The Boy With The Thorn In His Side, temos pura poesia, daquelas que você só fica feliz mesmo ao entender a letra. Pronto! Mais um clássico absoluto.

E se o disco começa com pau na Rainha, em Vicar in a Tutu, detona-se a igreja e, em especial, os párocos, com uma melodia simples, que nunca foi um hit, mas é perfeita para o balanço do álbum.

Mas se o disco tivesse somente a romântica There’s a Light that Never Goes Out, garanto que já seria um clássico. Foi a melhor combinação de letra e melodia da década, tudo na maior sonzeira… preferida de muitos e que ainda hoje todo universo indie tenta copiar sem sucesso, afinal… era de verdade, não tinha MTV e os clipes da época todos low budget e desmistificadores. FODA !

O rock simples e hipnótico de Some Girls are Bigger Than Others fecha de forma perfeita o disco, despretensiosa e simples, parece uma mantra roqueiro e alegremente fecha esse grande trabalho, o mais básico e essencial dos Smiths.

20120910-231434.jpg

A adoração sem limites aos Stone Roses

Stone Roses 2012 – Lisboa

Quando uma banda ícone de uma geração retorna após tanto tempo, duas coisas certamente acontecem, de um lado uma comoção generalizada entre os fãs, que se mobilizam (como eu…) e buscam reviver a época onde cada canção mostrava um novo caminho, e de outro lado a chata mídia especializada, que aproveita o revival para ver todos defeitos e relativizar a volta.

Não foi diferente no caso dos Stone Roses, banda que mudou definitivamente o pop rock britanico na virada dos anos 80 para os 90, injetando inconseqüência e ritmos dançantes em cada single, abrindo caminho para o britpop de bandas como Oasis, Primal Scream, Charlatans, Supergrass e tantas outras.

Na real o mal humor da mídia com a banda não se justifica, Mani e o batera Reni fazem do show uma autêntica Rave, mostrando o que é GROOVE, dando uma aula de como fazer o rock dançar.

Chris Squire é o maior guitarrista de sua geração, redefiniu de vez o estilo de tocar, e mais que um virtuose, o cara põe sua técnica e criatividade a serviço da estética e do bom gosto. No show, tocou os clássicos nota por nota, com presença e estilo, parecia o mais feliz dos quatro e nos poucos momentos de improviso, como em “I am the ressurrection”, mostrou ao que veio e citou Beatles, Hendrix e Stones, o que já valeu show.

Ian Brown é o cara, não se fez de rogado e surpreendeu pela energia no palco, caras, bocas, estilo e uma inacreditável marra… Entrou com jaqueta esportiva da Etiópia, e manteve o figurino à mão com um mancebo ao lado da bateria (Style), onde com muita classe foi trocando de peças e guardando os presentes recebidos pelo público.

Ian deu um puta show, e mostrou aos Gallangher’s da vida, que além da marra gigante, um vocalista tem que saber mexer com o público…o cara usou todo palco, desceu na pista e fez as macaquices padrão de um concerto mega, com mesuras à Portugal e aos estrangeiros presentes (mais de 8.000 ingleses).

Agora… Falar que ele desafinou no show é coisa de quem não conhece as músicas dos Roses, e fora um ou outro escorregão, os tons e afinações das canções tem dinâmicas próprias, onde o arranjo contempla Ian Brown + Reni (2a. voz), e ao vivo a dupla que em teoria se odeia, fez vocalizes legais e deu ao show o clima dream pop necessário para a viagem.

Em 01 hora e 40 minutos, quase sem descanso entre os sons, os caras fizeram show histórico, repleto de pontos altos como I wanna be adored, Don’t Stop, She bangs the drums, Made of Stone e 20 story love song.

Sou mesmo super fã e confesso que ver o show no complexo de Alges, bem ao lado de Lisboa foi um privilégio, ainda mais com a impressionante estrutura montada para o Optimus Alive 2012, onde o público teve acesso a inúmeras alternativas de alimentação, bares, relaxamento, diversão e banheiros, tudo funcionando num espaço com 3 palcos e shows simultâneos. O festival é super recomendado… E rola todo ano em julho, teve nesse ano shows como LMFO #fui, The Cure, Refused #fui, Tricky, Mazzy Star, The Kooks, Dum Dum Girls #fui, Snow Patrol #fui e Radiohead entre outras.

Quer saber… Mesmo que por alguns momentos, os Stone Roses voltaram a ser a maior banda do mundo, e conquistaram o diverso público local, com o poder dançante da alquimia sônica que de Manchester conquistou o mundo.

Setlist Stone Roses 13/jul/2012 – Alges – Lisboa – Portugal

I Wanna Be Adored , Mersey Paradise , (Song for My) Sugar Spun Sister , Sally Cinnamon , Ten Storey Love Song , Where Angels Play , Shoot You Down , Fools Gold , Something’s Burning , Waterfall , Don’t Stop , Love Spreads , Made Of Stone , This Is the One , She Bangs The Drums , I Am The Resurrection

20120829-213423.jpg

O cara ! Ian Brown !!

Podcast Vishows – Emissão 53 – Assange, Política e Esportes

Podcast Vishows nova edição - Som e Opinião para você que Pensa !!

Assange, Eleições Prefeitura SP 2012 e Jogos Olímpicos no Podcast Vishows

Talking Heads - The Lady Don't  Mind

Temas do primeiro Bloco - Assange Herói ? Vilão ?!?
Estupro / Brad Manning / Austrália / USA / Inglaterra e Equador (Rafael Corrêa)

The Doors - Tell all the People
Depeche Mode - Police of Truth
Inocentes - Pânico em SP

Eleições de SP
Rejeição do Serra / Russomano / Haddad / Soninha / Chalita e nanicos / nova direção

Rita Lee - Dançar prá nao dançar
Black Keys - Dead and Gone
Baby I'm a Starr - Prince

Olimpíadas Londres, Desempenho do Brasil e Rio 2016 !!

Basement Jaxx - Where´s your head at
Ian Brown - Lions




Seleção Musical - Luis Otávio Lopes
Debatedores - Alexandre Rizzieri, Luca Lopes e Luis Otávio Lopes

podcast

Músicas originais x Covers

Por Renata Quirino

Estava ouvindo um dos meus programas de rádio favoritos, na americana KCRW, apresentado pelo músico, escritor, radialista, ativista e um monte de outras coisas Henry Rollins, em uma edição especial: quinze músicas com artistas originais e as mesmas canções na versão de outras bandas.

A primeira hora do programa conta com clássicos de Little Richard, Carl Perkins, Captain Beefheart & The Magic Band, Tom Waits, Lee Hazelwood e na segunda hora tem Marathons, Black Sabbath, Scientists, The Ramones e Lydia Lunch & Rowland S Howard fazendo suas versões, entre outras ótimas bandas. Ouça aqui. Não entende inglês? Aprenda. Te garanto que vale cada minuto. Aproveite e ouça as outras edições. Afinal, onde mais você ouve maravilhas como um especial de duas horas de Iggy Pop ou um programa com Cramps, New York Dolls, Black Flag, Billie Holiday em uma só playlist? Sensacional. Dá pra baixar aqui.

Mas voltando ao assunto canções originais e seus covers, para complementar a lista de Henry Rollins, o Vishows fez uma seleção com mais algumas músicas que ganharam uma nova versão, muitas vezes inusitadas, de alguns artistas, do pop ao thrash metal.

E aí, qual você prefere? Original ou cover?

Vamos começar com “Mountain Songdo Jane’s Addiction. Essa música faz parte do primeiro álbum de estúdio da banda, chamado Nothing’s Shocking, de 1988. Ouça o original:

Em 2002, o Sepultura lançou um álbum de covers chamado “Revolusongs”, no qual os brasileiros fazem versões de bandas tão distintas quanto Public Enemy, U2, Devo e Hellhammer. Saca só como ficou a versão dos caras para a banda de Perry Farrell:

Após o lançamento de seu segundo álbum intitulado “Like a Virgin”, em 1984, Madonna conseguiu reconhecimento (e muita polêmica) mundo afora. Esse grande hit ficou por seis semanas consecutivas nas paradas da Billboard, para o desespero dos conservadores e moralistas da época:

Em 1991, a banda alternativa Teenage Fan Club fez sua versão do hit “Like a Virgin”, que está no álbum “The King”. Se você não sabe quem é Teenage Fan Club uma boa referência é saber que Kurt Cobain muitas vezes se referia a banda como “a melhor do mundo”:

A versão original dessa música está na lista de Henry Rollins seguida do cover do Black Sabbath, mas eu não poderia deixar de colocar aqui a versão dos debochados Toy Dolls. Essa canção foi gravada em 1955 por Carl Perkins e é considerada uma dos primeiros registros do gênero rockabilly da história. Ouça “Blue Suede Shoes”:

 

Em 1983, os ingleses do Toy Dolls fizeram uma versão punk rock desse clássico, claro, da maneira mais debochada possível, já que essa é a maior característica da banda. Ela está no primeiro disco dos caras, chamado “Dig That Groove Baby” que, diga-se de passagem, é o álbum favorito da carreira do Toy Dolls para o seu vocalista malucaço Olga.

 

Gary Glitter foi um cantor de glam rock muito conhecido nos anos 70, com diversos hits nas paradas musicais da época, como “Rock n Roll Part One and Two”, “Hello, Hello, I’m Back Again”, “ I Love You Love Me Love”, entre outros. Outro hit do cara foi “Do You Wanna Touch Me (Oh Yeah)”, do álbum “Touch Me”, de 1973:

 

Em 1981 “Do You Wanna Touch Me (Oh Yeah)” ganhou uma belíssima versão da diva Joan Jett, em seu primeiro disco solo chamado “Bad Reputation”:

 

Essa é uma das mais famosas da lista. “Ring of Fire” do maravilhoso Johnny Cash (dispensa apresentações certo?) foi gravada na década de 50, na mesma época de outros clássicos absolutos, como “Don’t take your guns to town”, “I Got Stripe” e “Understand you Man”.  Delicie-se com a versão orginial de Cash:

 

Em 1990, a banda punk californiana Social Distortion fez sua versão de “Ring of Fire”. Tenho que dizer que esse é um dos meus covers favoritos de todos os tempos. A música está no disco que leva o nome da banda, que tem, entre outras canções, “Ball and Chain” e “Story of my life”.

 

Quer sugerir outros covers? Escreva aí nos comentários ou na nossa página no Facebook.

The Mission comemorando 25 anos na América Latina

Com a volta da formação clássica dos 80´s  – Wayne Hussey (vocal), Craig Adams (baixo), Simon Hinkler (guitarra) e o batera Mike Kelly, os ingleses do The Mission voltam ao Brasil pela terceira vez…

The Mission nos 80´s

The Mission nos 80´s

Ví a banda em pleno auge em 1988, no finado Projeto SP na Barra Funda, onde após grande bebedeira e show cancelado, os caras deram show extra histórico, com a mulherada dançando no palco e quase 2,5 horas de apresentação, quem foi como eu … Nunca mais se esqueceu da apresentação… que acabou com os caras mandando 1969 dos Stooges, em show energético, pesado e inspirado…

… mas já nos anos 2000… ví um grupo velho, cansado e em show burocrático no Via Funchal … uma lástima… mas pelo visto a comemoração de 25 anos de carreira da banda, vem em grande estilo, com os caras tocando com formação original e tudo… A Conferir ….

Para a apresentação os fãs podem contar com os grandes sucessos oitentistas da banda como “Tower of Strength”, “Severina” , “Stay with Me” e “Butterfly on a Wheel”.

Formada em 1985, quando Hussey e Adams saíram dos Sisters of Mercy, o The Mission já chegou ao mercado com grande expectativa, pavimentando o caminho para o sucesso mundial, com a mesma pegada soturna dos Sisters, mas com maior lirismo e pegada pop que a banda de Andrew Eldritch.

The Mission Setlist no Fuzz Club – Atenas / Grécia em 04/Nov/2011

  • Beyond The Pale
  • Hands Across The Ocean
  • Serpents Kiss
  • Naked And Savage
  • Garden Of Delight
  • Severina
  • Butterfly On A Wheel
  • Sacrilege
  • Wake
  • Wasteland
  • The Crystal Ocean
  • Deliverance

BIS

  • Like A Child Again
  • Like A Hurricane (Neil Young cover)
  • Tower Of Strength

BIS 2

  • Blood Brother
  • 1969 (Iggy & The Stooges cover)

TOUR AMÉRICA LATINA – 25 Anos de Banda

PERU – 23/Maio – Lima
CHILE – 24/Maio –  Santiago
ARGENTINA – 26/Maio – Buenos Aires
BRASIL – 27/Maio – São Paulo – Cine Jóia
MÉXICO – 02/Jun – Mexico City

—————————————————————————————————–

VIDEOGRAFIA SELECIONADA – THE MISSION

Vishows confere a volta dos Stone Roses em Julho/12 – Exclusivo

O Blog Vishows, estará em Julho direto de Portugal acompanhando a volta de uma das bandas mais influentes de todos os tempos, os Stone Roses.

Stone Roses - A Volta

Stone Roses - A Volta

No fim de 2011, a volta dos britânicos, causou comoção na Europa, mas se você tem menos de 30 anos, talvez não tenha nem ouvido falar dos caras e não tenha entendido o porque de tanto hype.

Afinal, a banda não estourou nos Estados Unidos nem no Brasil, mas é das mais cultuadas por anglófilos e indies em todo mundo, em especial na Inglaterra, onde fez uma Revolução com seu primeiro álbum, trazendo o clima de festa Rave para o Pop Rock inglês.

Com o tempo, a mítica só cresceu, com os integrantes sempre dizendo ser a volta impossível, rendendo propostas do mesmo nível financeiro de grupos como os Smiths, Pink Floyd ou Led Zepellin, e pelo visto os promotores tinham razão, pois os dois primeiros shows anunciados para Manchester se esgotaram em questão de minutos, e o terceiro show (Extra) se esgotou em menos de 15 minutos… nada menos que 220 mil ingressos vendidos… em pouco mais de uma hora….

Se você não conhece, saiba que caras como Liam Gallagher (OASIS / Beady Eye), Noel Gallagher e Mark Ronson, idolatram os Roses e declararam ser a maior volta de uma banda dos últimos tempos.

Com o seu Pop melódico, calcado no Rock dos anos 60 e 70, influenciaram meio mundo, pois além do som incrível com interessante pegada eletrônica, tinham a imagem certa e a arrogancia sem limites necessária, para abalar as estruturas da cena pop comportada e gerenciada por grandes gravadoras da época, lançando as sementes para o som dos anos 90, pregando a independencia e as misturas sonicas necessárias para o rock voltar às pistas de dança.

O mais legal é que toda essa história de ascensão e sucesso, ocorreu quase toda no ano de 1989, quando lançaram seu primeiro e fundamental álbum, ficando como a marca sonora de uma época e geração.

O quarteto formado por Ian Brown no vocal, John Squire nas guitarras, com o baixista Mani e o baterista Reni, estava junto desde o começo da década de 80, mas à partir do single “Elephant Stone” de 88 a coisa começou
a acontecer e a veneração ao “Som Stone Roses” cresceu de forma maluca.

A escalada da banda parecia inevitável, com capas e mais capas de revistas e chamadas do tipo “o próximo U2”, os caras piraram com declarações como “Queremos ser o primeiro grupo a tocar na lua” ou se recusar a abrir shows para os Rolling Stones (“eles é que deveriam abrir pra gente”).

Em maio de 1990 eles tocaram junto com o seminal Happy Mondays, para mais de 25 mil pessoas no que ficou conhecido como o “Woodstock da geração Madchester”, mas exatamente aí as coisas começaram a se complicar.

Egotrips, drogas, brigas internas, singles fracos e troca da gravadora independente Silvertone pela gigante Geffen (com uma proposta milionária), levando banda e gravadoras a uma longa disputa judicial, atrasando o segundo álbum até o finzinho de 1994. ERRO FATAL !!

Pois em 1994 o cenário musical já era outro, afinal houve a explosão grunge, a assimilação e massificação da dance music, e bandas sobreviventes dos 80´s como Primal Scream levaram a fórmula e fusão rock/dance ao ápice, fora que com a eclosão do Britpop novas bandas como Oasis, Blur e Supergrass passaram a dar as cartas.

O fim foi inevitável, Squire montou o Seahorses e lançou material solo, Ian Brown cosntruiu uma boa carreira solo,
e Mani uniu-se ao Primal Scream, mas continuaram influenciando muita gente e mantendo o nome da banda vivo.

Acredito que pelo talento dos caras, o grupo ainda tem o que mostrar, e o Blog irá conferir de perto em Julho direto do Festival português Optimus Alive 2012, quando fecham a primeira noite de apresentações.

VIDEOGRAFIA SELECIONADA – STONE ROSES

WATERFALL

SHE BANGS THE DRUMS

FOOLS GOLD (Top of Pops)

LOVE SPREADS (2o Disco – 1994)

Confiram as datas do Tour Stone Roses 2012

ESPANHA
08 e 09/Jun – Barcelona – Club Razzmatazz

HOLANDA
12/Jun – Amsterdam – Heineken Music Hall

SUÉCIA
14 e 16/Jun – Hulstfred Festival

DINAMARCA
15 e 17/Jun – NorthSide Festival

ALEMANHA
22/Jun – Hurricane Festival
24/Jun – Southside Festival

FRANÇA
25/Jun – Lyon – Les Nuits des Fourvières

INGLATERRA
29 e 30/Jun – Manchester – Heaton Park
07/Jul – Manchester – Heaton Park

IRLANDA
05/Jul – Dublin – Phoenix Park

INGLATERRA
07/Jul – Londres – T In The Park Festival

ESPANHA
12/Jul – Benicassim Festival

PORTUGAL
13/Jul – Lisboa – Optimus Alive Festival

ITÁLIA
17/Jul – Milão – Arena Civica

SINGAPURA
22/Jul – Indoor Stadium

HONG KONG
24/Jul – Asia World Arena

JAPÃO
27/Jul – Fuji Rock Festival

CORÉIA DO SUL
29/Jul – Jisan Valley Rock Festival

HUNGRIA
06/Ago – Sziget Festival

NORUEGA
08/Ago – Øya Festival

BÉLGICA
17/Ago – Pukkelpop

INGLATERRA
18/ago – V Festival, Chelmsford
19/ago – V Festival, Stafford

IRLANDA DO NORTE
22/Ago – Belfast – Vital Festival

Dicas para curtir o melhor da Virada Cultural 2012

VIRADA CULTURAL 2012

VIRADA CULTURAL 2012

!! Dicas do blog VISHOWS, para curtir numa boa a Virada Cultural 2012 !!

1 – PESQUISAR E PLANEJAR

A primeira dica é PLANEJAMENTO, pois um evento assim diverso, agrega roqueiros, pagodeiros, malucos, crianças, velhinhos, mendigos, regueiros, clubbers, manos, mauricinhos, punks e alternativos de toda ordem e opção.

Ou seja, tem prá todo mundo – procure na programação completa do sitio da Virada, e cheque seus artistas e atrações favoritos, horários e locais. Feito isso, dê um passeio no Google MAPS e Street View para ver as distâncias, pontos de ônibus e metrô mais próximos.

2 – TRANSPORTE

Não vá de carro, é a maior roubada !!

Se você mora longe do centro e do metrô, a dica de transporte é ir de carro até a estação de Metrô ou trem mais próxima. Daí é escolher se fica melhor descer na Sé, Liberdade, República, Anhagabaú, Luz ou até mesmo na Paraíso, Ana Rosa, Santana e Barra Funda prá quem vai curtir o circuito que rola em diversos SESCs da cidade.

Em todos os CEU´s vão rolar apresentações e performances como opção para vários bairros de SP.

3 – HORÁRIOS

Eu sempre busco horários mais alternativos, o pico de lotação normalmente acontece das 22:00 até altas horas da madrugada, e no Domingo à tarde a cidade fica novamente lotada.

Pesquise os palcos próximos do seu show preferido, pois se ficar lotado demais, apresentações menos concorridas podem ser até mais divertidas.

4 – O que ver na Virada Cultural 2012 ?

Agora que o Braza está na rota de shows internacionais, a Virada apostou em uma programação eclética e com nomes internacionais relevantes, em 2012 as atrações prometem !!

PALCO JÚLIO PRESTES

Ebo Taylor (Gana) – dia 5 às 20h30
Em Gana o HighLife é o Ritmo, e Ebo Taylor tem lugar garantido nos sons do Oeste da África, com guitarras melódicas e nos metais cheios de swing, o som despontou para o mundo com a modernização da música africana no século XX, e o cara é um dos fundadores do estilo e inspirador do afrobeat.

Com a Afrobeat Academy, uma das melhores orquestras de afrobeat do mundo, gravou em 2010 o disco “Love and Death” – VALE A PENA !

Tony Allen (Nigéria) – dia 6 à 00h00
Mago e mestre do Ritmo Afrobeat, direto da Nigéria o baterista-maestro-arranjador, que tocou por anos com Fela Kuti, é um dos maiores bateras de todos os tempos.

IMPERDÍVEL

Seun Kuti & Egypt 80 (Nigéria) – dia 6 às 02h30
Filho do mestre Fela Kuti, Seun se mostra com a mesma força do pai, em especial ao vivo, vem ao Brasil acompanhado da banda Egypt 80, que durante muitos anos acompanhou Fela Kuti.

Não é um tributo, pois as composições são todas próprias e cheias de personalidade, mas é claro que Seun é o mais fiel seguidor de Fela, tanto pela ideologia política, quanto pela musicalidade.

Seu último álbum, produzido por Brian Eno, é “From Africa with Fury: Rise”, é forte e teve destaque internacional onde a energia de Fela está presente até na capa, feita por Lemi Ghariokwu, o mesmo que criou capas clássicas de Fela.

UM DOS MELHORES SHOWS DO ANO

Toots and the Maytals (Jamaica) – dia 6 às 13h00
Depos de Bob Marley, Peter Tosh e Jimmi Cliff, Toots Hilbert é o grande nome mundial do Ska e do Reggae, e finalmente chega ao Brasil !!!

Considerada uma das mais emblemáticas bandas da Jamaica, tem na mistura do gospel com ska, soul, reagge e rock a sua consagrada fórmula, e seu maior clássico “54-46 Thats My Number“, é uma das maiores pedradas do gênero.


Atualização Urgente !! Não dá prá elogiar… Erros da produção da Virada Cultural cancelam shows de The Abyssinians e Toots and The Maytals #fail #amadorismo

Gilberto Gil – dia 6 às 18h00
Gil dispensa apresentações, é o maior artista da sua geração e não virou depois de maduro, um conservador e reacionário como muitos de sua época, por isso continua atual e relevante, sem ter que posar de roqueiro ou montar uma banda com “garotos”.

PALCO REPÚBLICA

Mccoy Tyner Quartet – dia 5 às 19h00
O cara é referência quando se fala em jazz moderno, tocou com John Coltrane, no quarteto responsável por um dos álbuns mais famosos na história do jazz, “My Favorite Things”. Indo muito além do convencional, seu estilo de tocar piano baseado no blues é repleto de acordes sofisticados. Suas contribuições harmônicas e recursos rítmicos formam o vocabulário da maioria dos pianistas de jazz da atualidade.

Roy Ayers – dia 6 à 00h00
Com origem no Jazz Roy Ayes, tem trajetória incrível, passando pelo funk, soul e pop. É uma lenda da música e que deve fazer o melhor show do Palco República.

Raul de Souza com Zimbo Trio – dia 6 às 02h30
O Zimbo Trio, formado atualmente por Amílton Godoy (piano), Pércio Sápia (bateria) e Mario Andreotti (contrabaixo acústico), começou no ínício dos anos 60 e virou referência instrumental do som moderno brazuca, tendo acompanhado os maiores nomes da música brasileira nos últimos anos. Vai tocar com o mestre Raul de Souza, um dos maiores trombonistas brasileiros e, que ao longo de sua carreira, trabalhou com músicos como Sergio Mendez, Flora Purim, Airto Moreira, Milton Nascimento, Sonny Rollins, George Duke e Cal Tjader, entre outros.

Charles Bradley – dia 6 às 15h00
O soul de Charles Bradley, chega direto da Flórida e tem conquistado o mundo, vale pela sonzeira de The World (Is Going Up In Flames) de 2010 e pelo estilo que lembra o Soul Man Otis Redding. Esse vou ver MESMO !!

Larry Graham – dia 6 às 17h30
Larry Graham, é um músico, compositor, cantor e produtor musical americano, a quem se atribui a invenção da técnica de bater com o polegar nas cordas do baixo eléctrico, “slapping” ou, conforme definição do próprio artista, Thumpin’ and Pluckin’ . É especialmente conhecido como baixista da banda “Sly & the Family Stone”, que influenciou o funk e o soul psicadélico nos anos 70. Foi ainda o fundador e principal figura da banda “Graham Central Station”.

PALCO SÃO JOÃO

Banda Made In Brazil – dia 5 às 18h30 (Tocando na íntegra “Jack o Estripador” de 1976)
A lenda viva do rock brazuca, Made In Brazil, sobe mais uma vez no Palco do Rock da Virada, desta vez para um show especial: a apresentação, na íntegra, do LP “Jack, O Estripador”, um clássico de 1976. Para o show histórico, a banda traz sua formação original com Oswaldo e Celso Vecchione e Percy Weiss nos vocais, além de convidados especiais que aproveitarão a ocasião para homenagear o falecido produtor Ezequiel Neves.

Iron Butterfly – dia 5 às 23h30
Iron Butterfly surgiu na primavera de 1967, em Los Angeles, alcançando grande sucesso já no seu álbum de estréia, o clássico “In-na-gadda-da-vida”. O disco atingiu logo de cara a impressionante marca de 8 milhões de cópias de vendidas.

Os Mutantes – dia 6 às 02h00
Desde 1966, os Mutantes assombram o mundo com seu experimentalismo e criatividade. Originalmente formada por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sérgio Dias, a banda foi um dos catalisadores do movimento Tropicalista. Psicodélicos, românticos, doidos varridos, visionários cheios de energia e imaginação, são uma das bandas mais influentes da música brasileira, chegando a tocar ouvidos mundialmente famosos como os de Kurt Cobain e Sean Lennon.

Members of Morphine & Jeremy Lyons – dia 6 às 04h30
O saxofonista Dana Colley e o baterista Jerome Deupree, membros originais da cultuada banda Morphine, se juntam ao guitarrista e baixista Jeremy Lyons para interpretar os clássicos da banda que terminou subitamente em 1999 após a morte, em pleno palco, do baixista Mark Sandman. No repertório, também estarão as músicas de seu novo disco, “The Ever Expanding Elastic Waste Band” de 2010.

Suicidal Tendencies – dia 6 às 09h30
O hardcore com trash metal dos caras marcou gerações na virada dos anos 80 para os 90, e da sua mistura onde o Punk, o Skate, a Política e o Rock são os elementos básicos, surgiram legiões de imitadores e emuladores.

Suicidal Tendencies é autêntico, e o som forte, nervoso e direto conquita tribos diversas em todo mundo. Vamos conferir !!

La Renga – dia 6 às 14h30
O rock argentino é bom, criativo e muitas vezes bem pesado, tendo em grupos como La Renga, um dos seus maiores representantes, quando o assunto é Hard Rock. Lotam estádios na terra natal e no Chile, Uruguai, Paraguai e mesmos nos EUA.

PALCO BARÃO DE LIMEIRA

A Bolha – dia 5 às 20h00
O Rock Progressivo Brasil tem na A Bolha um dos seus precursores, e nos anos 70 lançou discos históricos e serviu como banda de apoio de artistas como Gal Costa, Raul Seixas e Erasmo Carlos.Voltaram nos anos 2000 com shows super elogiados.

Man Or Astro-Man? – dia 5 às 22h30
Grande banda ao vivo, conferí os caras tocando há mais de 10 anos, na extinta Broadway e confesso que é um dos shows mais divertidos do planeta. Começaram tocando rock instrumental, semelhante a outras banda de surf-rock como The Ventures, mais tarde adotaram uma fusão de estilos, que incluem o surf rock dos anos 1960 com o new wave e o punk rock do final dos anos 1970 e meados dos anos 1980.

É conhecida pela dedicação a temas legais e nerds como antigos programas de TV, viagens no espaço e filmes de ficção científica, com uso pesado de samplers, dispositivos eletrônicos como o theremins e bobinas de tesla e afins !!

Jupiter Maçã – dia 6 às 03h30
Ex TNT e Cascavelletes, o ainda muito jovem Flávio Basso começa sua incursão solo pelo folk sob o pseudônimo de Woody Apple. Porém em pouco tempo já estaria eletrificando seu som, transformando-se em Júpiter Maça. Seu primeiro álbum “A 7a Efervescência” seguinte, o disco foi eleito o maior e mais expressivo disco de rock do Sul do Brasil de todos os tempos, e também entre os 100 maiores álbuns de música brasileira da história, pesquisa feita pela revista Rolling Stone. A cada álbum Jupiter Maçã, ou seu alter ego bossa-novista Jupiter Apple, apresenta uma musicalidade nova.

Pin Ups – dia 6 às 08h30

A história do rock indie paulistano passa obrigatoriamente pela banda Pin Ups, formada em 1988 sempre tratou sua música como se a urgencia fosse a coisa mais importante do mundo !! Já ví em Curitiba, abrindo para os Pixies e confesso que sentí a emoção de voltar ao rock alternativo paulistano dos anos 90 (De Verdade) !!

Defalla – dia 6 às 11h00
A lenda do Rock Gaúcho oitentista está de volta, pois desde 1984, quando despontou no cenário do Rock Brasil, é uma das principais bandas do país, com canções em estilos diversos, flertou com o hard rock, rap, glam rock, heavy metal e até big beat, além do funk carioca, hardcore melódico e miami bass. Alcançou grande sucesso nacional com o rock-funk carioca Popozuda Rock and Roll. Detona EDU K !!

Popa Chubby – dia 6 às 16h00
Grande guitarrista com influências clássicas como Hendrix e Clapton, Popa Chubby é conhecido como o padrinho do blues nova iorquino. Só daí, não é preciso ser um expert em música para entender que o som de Chubby é da pesada. Mas tem mais. Além de seus próprios discos, Popa participou da gravação de álbuns de artistas do calibre de Aretha Franklin, Ray Charles e Wilson Pickett. Sonzeira do mais alto quilate.

TEATRO MUNICIPAL

Arnaldo Baptista – dia 5 às 19h00
Gênio e louco, é o nosso Syd Barret + Brian Wilson !! Arnaldo Baptista, ex-líder dos Mutantes, e se apresenta na Virada no show “Sarau o Benedito?”, no imponente Teatro Municipal de São Paulo.

O show traz video-cenário com projeções de desenhos de sua obra como artista plástico.

LARGO DO PAISSANDÚ

Trupe Chá de Boldo – dia 6 às 15h00
A Trupe Chá de Boldo é uma banda de MPB nascida em 2005, em São Paulo, que hoje é formada por 13 integrantes. Dois anos após o lançamento de seu disco de estreia, Bárbaro, e de uma série de shows divulgando o trabalho (Auditório Ibirapuera, Sesc Pompéia e circuito Sesc no interior do estado), a banda está finaliza o seu segundo CD, que estreia em março de 2012.Neste novo trabalho, o grupo foi produzido por Gustavo Ruiz (produtor de Tulipa Ruiz e Juliana Kehl) e contou com as participações especiais de André Abujamra, Alzira E, Tatá Aeroplano, Peri Pane, Lu Horta, Marcelo Pretto e Márcia Castro.

As Mercenárias – dia 6 às 16h00
A maior banda feminina do Brasil de todos os tempos, atualmento formada por Sandra Coutinho – baixo/voz, Geórgia Branco – guitarra/vocal e Pitchu Ferraz – bateria, que agora como Trio, se propõem a recuperar o mito com seu repertório oitentista, mas com foco no resgate da obra alinhada com as influências sonoras dos dias atuais.

Paulo Barnabe & Patife Band – Dia 6 às 18h00
Irmão do grande Arrigo Barnabé, Paulo e sua Patife Band voltam aos palcos, mesclando timbres de instrumentos como sintetizador, sax, bateria e guitarra. A atual proposta abre ainda mais espaços para improvisos e experimentações.

Formado em 1983 é considerada um dos expoentes do movimento que ficou conhecido como Vanguarda Paulista.

Atari Teenage Riot chega em Março/12 (CANCELADO – Vai ser Junho/12 – Aguardem) para agitar Buenos Aires, Santiago, Bogotá e Sampa

Atari Teenage Riot

Atari Teenage Riot

O grupo alemão vem causando desde o início dos anos 90, com sua mistura explosiva de sons eletrônicos e postura radical, onde o anti fascismo, o anarquismo e o faça você mesmo sempre acham terreno fértil.

Quanto uma banda funda um estilo, é melhor prestar atenção… Alec Empire + Cia – o ATR (Atari Teenage Riot), chegam por aquí para mostrar que o Digital Hardcore dos anos 90 continua vivo e mais atual do que nunca. Mais do que qualquer outro som, os caras fazem a trilha sonora da revolução vigente ! Impossível não conferir !!

Não conhece ?!? Ouça então, Collapse of History – som de 2010 do disco Is This Hyperreal

TOUR AMÉRICA DO SUL

ARGENTINA
Buenos Aires – 15/Mar – Niceto Club

CHILE
Santiago – 16/Mar – Club Amanda

COLOMBIA
Bogotá – 18/Mar – Boogaloop

BRASIL
São Paulo – 23/Mar – Cine Jóia  

E o tradional setlist que serve como aperitivo para os shows locais…

Atari Teenage Riot Concert – Moscou – Russia – 23/Nov/2011

  •         Activate
  •         The Only Slight Glimmer of Hope
  •         Black Flags
  •         Shadow Identity
  •         Into the Death
  •         Too Dead for Me
  •         Atari Teenage Riot
  •         Sick to Death
  •         Midijunkies
  •         Get Up While You Can
  •         Re-Arrange Your Synapses
  •         Is This Hyperreal?
  •         Codebreaker
  •         Blood In My Eyes
  •         Speed
  •         No Remorse
  •         Start the Riot
  •         Collapse of History
  •         Revolution Action

Dicas para o Lollapalooza 2012 no Jockey Club de São Paulo

20120212-195056.jpg

Ver tantas bandas legais, num local central da cidade será ótimo, e até mais ecológico que festivais green wash que nos obrigam a sair da cidade e ficar mais de 1 dia sem estrutura ou num camping com preços de hotel 5 estrelas.

Perry Farwell sempre foi o cara, e com o primeiro fim de sua banda o Janes Addiction, idealizou o que seria a ponta de lança do som Indie, e que mesmo antes do Grunge deu uma bica no Pop Fácil, apostando em misturar RAP com sons do rock inglês e as bandas das “College Radios”
americanas. Nasceu assim o Lollapalooza !!

Demorou, teve versão do festival até no Chile, mas finalmente o Brasil tem seu festival !!

Confiram as dicas do blog, com os melhores shows, links, setlist das bandas, transporte e afins…
Lollapalooza

Como chegar ?

Chegar no Jockey Club de São Paulo, é sempre um desafio em dias de shows e afins, como as apresentações serão Sábado e Domingo, o trânsito melhora, mas ir de carro é normalmente uma roubada, pois não existem muitas opções na região, e deixar na rua será a única alternativa, onde mesmo com policiamento quem fará a festa serão os flanelinhas e afins…

A produção está negociando linhas especiais de ônibus ligando pontos da cidade e o funcionamento do metro e trem, e apesar da caminhada até o local dos shows, promete ser a melhor opção para quem vai no Lollapalooza, mas ainda nada oficial foi divulgado, vamos aguardar e atualizar o Post.

Quem vem de fora de Sampa, poderá vir de Ônibus mas deve aguardar informações sobre bolsas de estacionamento ainda em negociação com a prefeitura.

Os Sons do Lollapalooza palco a palco e dia a dia

Sábado, dia 7

Palco Cidade Jardim
12h-13h: Ritmo Machine – Interessante combinação, esse projeto eletrônico de Eric Bobo (Cypress Hill) e DJ Latin Bitman, faz um som urbano e a conexão USA/ Chile – Boa !!!

14h-15h: Marcelo Nova – O roqueiro baiano mantém a dignidade e mesmo totalmente pirado, Nova é de verdade, não é daqueles veteranos que em troca de uns trocados faz um acústico de ocasião e (ou) decide virar um careta midiático cuspindo cotidianamente no prato que comeu.

Marceleza é acompanhado por Drake Nova (guitarra), Leandro Dalee (baixo), Celio Glouster (bateria) e Luiz De Boni (piano e órgão).

Quer ver um roqueiro dos 80 de verdade, representante autentico da era de Renato Russo e Cazuza ? Esse é o show. #ficadica

http://marcelonova.zip.net/

16h-17h: O Rappa – Sim cada vez mais pop, os caras dos megaHits de apelo social dos 90/2000, continuam na ativa e mandam sempre bem ao vivo.

http://www.orappa.com.br/

18h-19h15: Tv On The Radio – banda alternativa e de difícil definição, mas que faz do som cabeça e sempre instigante, uma das apostas do festival e que deve agradar.

http://www.tvontheradio.com/

20h30-23h: Foo Fighters – Mega banda ! Dispensa comentários e vai levar uma multidão ao Festival. Imperdível !!

http://www.foofighters.com/

Palco Butantã

13h-14h: Wander Wildner – Herói autentico do Rock Oitentista, sobrevivente dos punks Replicantes e que faz sempre grandes apresentações.

Boa chance de começar bem o festival.

http://www.wanderwildner.com.br/

15h-16h: Cage The Elephant – Os americanos são uma banda típica da internet, adoro Shake me Down e deve levar os modernos em peso ao Jockey.

http://www.cagetheelephant.com/

17h-18h: Band Of Horses – O rock alternativo de Seattle é uma das grandes sensações do rock atual, deve fazer história no LollaBrasil.

http://www.myspace.com/bandofhorses

19h15-20h30: Joan Jett And The Blackhearts – Rainha roqueira, ícone e personalidade única, com longa carreira e Hits inesquecíveis… O maior deles “I Love Rock ‘n Roll” hino roqueiro de todas gerações, e que junto a sons como “Crimson and Clover”, “Bad Reputation”, “Do You Wanna Touch Me” e “I Hate Myself for Loving You” vão deixar os roqueiros mais veteranos em memórias adolescentes e os adolescentes atuais em uma genuína festa de rock.

http://www.joanjett.com/

Alternativo
13h-13h50: Balls – banda escolhida em concurso do festival, boa sorte galera !

15h-15h50: Daniel Belleza e Os Corações em Fúria – sim meninos, agora é a hora, o som é interessante e tirando o nome a banda vale a pena.

http://www.myspace.com/danielbellezaeoscoracoesemfuria

17h-17h50: Tipo Uísque – que porra é essa ? Banda carioca de garotas e guitarristas, nunca ouví e como abre para o pavilhão, posso até ver uma parte.

http://www.lastfm.com.br/music/Tipo+Uisque

19h15-20h15: Pavilhão 9

Heróis nos 90, polêmicos e sempre politizados, o pavilhão foi o contraponto paulistano do Hip Hop Roqueiro , que em ICE T fase Cop Killer influenciou o mundo, mas Ro$$i e galera foram além, e pondo o dedo nas feridas sociais, a banda abriu espaço e tocou bastante no Brasil com seus Hits na carteira como Trilha do Futuro, Mundo Loco e Vai Explodir. Alta Cotação !!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pavilh%C3%A3o_9_(grupo)

Palco Perry
12h30-13h30: Marcio Techjun – A D-Edge abre o palco.

http://www.myspace.com/marciotechjun

13h45-14h45: Veiga & Salazar – A volta dos caras após 5 anos, vai garantir ao HipHop o estilo e beats refinados de sempre. Boa aposta !

http://www.myspace.com/veigaesalazar

15h-16h: Rhythm Monks – O trance comparece.

http://www.rhythmmonks.com/

15h15-17h15: PerryEtty V/S Chris Cox – Interessante ! Perry Farrel em projeto eletrônico com sua esposa Etty Lau Farrell e o DJ Chris Cox.

17h30-18h30: Peaches – Doida e com estilo, a canadense radicada em Berlin mostra a força que ao vivo o Electroclash tem.

http://www.myspace.com/peaches

18h45-20h: Bossnector – Sem comentários – desconhecimento do blog. Sorry Folks.

20h15-21h15: The Crystal Method – O som da dupla de Las Vegas é perfeito para o palco e tem pegada. alta cotação !!

http://thecrystalmethod.com/

21h30-22h45: Calvin Harris – DJ de alta cotação, vai fazer a pista ferver na certa !

http://www.calvinharris.co.uk/

Domingo, dia 8

Palco Cidade Jardim
13h-14h: Plebe Rude – Ví ano passado e os punks de Brasília reforçados pelo mito punk local Clemente, abrem de forma justa o Domingão.

http://www.pleberude.com.br/

15h-16h: Thievery Corporation – Taí uma banda cheia de estilo.
A dupla deve detonar e tem muitos fãs no Brasil – deve ser um dos melhores do dia.

http://www.thieverycorporation.com/

17h-18h: Manchester Orchestra – Grupo de Atlanta, tem som alternativo perfeito para a noite.

http://en.wikipedia.org/wiki/Manchester_Orchestra

19h-2015: Foster The People – Muito mais que um HYPE, de Los Angeles Califórnia o Dream pop é uma das apostas do Blog! Não percam !!

http://www.fosterthepeople.com/

21h30-23h: Arctic Monkeys – Ver uma banda no auge é sempre um privilégio e o show é o mais imperdível da noite !!

http://arcticmonkeys.com/

Palco Butantã

12h-13h: Cascadura – O rock da Bahia nos anos 90 vai bem alem de Pitty, as guitarras e espírito alternativo mostram que o rock de guitarras Brasil está vivo.

http://cascadura.com.br/

14h-15h: Gogol Bordello – Uma mistura teatral com espírito punk e alma cigana, tem grandes fãs e vai agitar muito.

http://www.gogolbordello.com/

16h-17h: Friendly Fires – Com Hits do momento, e se existe indietronico, esse é um exemplo… de tão modernos vão bombar a pista.

http://www.wearefriendlyfires.com/

18h-19h: MGMT – O Dream Pop dos anos 2000 tem cara e o MGMT está na foto, mesmo depois do estouro de 2008 a dupla segue forte e será um dos espaços mais disputados do dia.

http://www.myspace.com/mgmt

20h15-21h30: Jane’s Addiction – Os donos da festa, Perry mesmo sem a voz de antes faz da performance um carnaval indie, e Navarro chega e mostra que além do visual bem pensado, toca como poucos ! nunca viu ? não perca então !!

Alternativo
12h30-13h20: Blue Bell

14h-14h50: Suvaca – De Pernambuco os grooves que mostram a força e renovação do som local.

http://www.myspace.com/suvaca

16h-16h50: Black Drawing Chalks – Já são lenda local em Goiânia Rock City, e como o Stoner Rock chegou e ficou ! Long Live to the Chalks !

http://www.myspace.com/blackdrawingchalks

18h-18h50: Garage Fuzz – A maior banda de história de Santos, com influencias do som alternativo dos 80’s vão mostrar a garra e pegada de sempre.

http://www.garagefuzz.com.br/

20h15-21h30: Velhas Virgens -Se você gosta de rock bêbado e piadas sujas, esse é o show ! Diversão Garantida !

http://www.velhasvirgens.com.br/

Palco Perry
12h30-13h30: Daniel Brandão

13h45-14h45: King Of Swingers

http://pt-br.facebook.com/KingsofSwingers

15h-16h: Killer On The Dancefloor

http://www.myspace.com/killeronthedancefloorbr

15h15-17h30: Pretty Lights – Som eletrônico Americano de responsa.

http://prettylightsmusic.com/

17h45-18h45: Tinie Tempah – Um dos Rapper ingleses do momento. grande aposta e vai agitar na certa.

http://www.tinietempah.com/

19h-20h15: Skrillex – Som da moda, eletrônico e alternativo, com muita os manha sabem aproveitar e merecem o HYPE !

http://www.skrillex.com/

20h45-22h15: Racionais MCs – A maior banda independente do Brasil, Racionais mandam bem ao vivo e fazem o segundo show imperdível do dia.
Esses caras representam !

http://pt.wikipedia.org/wiki/Racionais_MC’s

Em grande estilo Morrissey retorna à América do Sul (Atualizado)

Steven Patrick Morrissey mais conhecido por Morrissey, volta à América do Sul, onde esteve em 2000 antes do seu retorno trinfal às luzes do universo Pop.

Morrissey 2012 na América do Sul

Morrissey virou ícone nos anos 80, com sua incrível banda The Smiths (ver vídeo ao vivo logo abaixo), mas já se destacou em carreira solo logo no primeiro álbum, e mesmo após fase difícil entre os anos 90 e os 2000, soube se re-inventar com discos legais e sons de impacto como as preferidas “Irish Blood, English Heart”, “First of the Gang to Die”, “You Have Killed Me”, “I’m Throwing My Arms Around Paris” e “All You Need Is Me”.

Datas confirmadas (por enquanto):

CHILE
24/Fev – Viña del Mar – Festival de Viña del Mar
26/Fev – Santiago – Movistar Arena

ARGENTINA
28/Fev – Mendoza – M Arena
01/Mar – Cordoba – Orfeo Arena
03/Mar – Rosario – Metropolitano
04/Mar – Buenos Aires – Geba

BRASIL
07/Mar – Belo Horizonte – Chevrolet Hall – (Show de Porto Alegre – Pepsi On Stage – CANCELADO – Morrissey não quer andar de avião no Braza e para ir de busão de uma cidade até a outra acabou cancelando Porto Alegre…)
09/Mar – Rio – Fundição Progresso
11/Mar – São Paulo – Espaço das Americas
12/Mar – São Paulo – Espaço das Americas (Aguardando confirmação do 2o.Show)

PERU
14/Mar – Lima – Jockey Club

COLOMBIA
17/Mar – Bogotá – Metropol

Confiram os Smiths no clipe de This Charming Man – Incrível !!

E para entrar no clima Set list de Morrissey em 2011 na Cidade do México, que serve como referência para os shows locais…  El Plaza Condesa, Mexico City, 07/Dezembro/2011

  •         I Want The One I Can’t Have (The Smiths)
  •         First Of The Gang To Die
  •         When Last I Spoke To Carol
  •         I’m Throwing My Arms Around Paris
  •         You’re The One For Me, Fatty
  •         Black Cloud
  •         Maladjusted
  •         You Have Killed Me
  •         One Day Goodbye Will Be Farewell
  •         Meat Is Murder (The Smiths)
  •         Everyday Is Like Sunday
  •         All The Lazy Dykes
  •         Ouija Board, Ouija Board
  •         I Know It’s Over (The Smiths)
  •         Scandinavia
  •         Speedway

        BIS

  •         Still Ill (The Smiths)

Videografia Live 2011 – Austrália

Boy Racer – Perth – Austrália

I know it´s over – Perth – Austrália (Smiths)

Satellite of Love (Lou Reed) – Perth – Austrália

There´s a light that never goes out – Perth – Austrália(Smiths)

Shoplifters of the world – Perth – Austrália (Smiths)